Promotora de Justiça de São José do Cedro recorre de decisão de juiz que indeferiu pedido de prisão preventiva de LUCIANO DA CRUZ, formulado pelo Ministério Público.
LUCIANO, segundo citou a promotora na representação, há tempos vinha sendo acompanhado pelas Polícias Civil e Militar de São José do Cedro, Dionísio Cerqueira e Marmeleiro, no Paraná, em razão de seu envolvimento em crimes de roubo de veículos e armas de fogo, associação criminosa, corrupção de menores e coação no curso do processo.
Ele foi preso no final de semana, mas liberado em seguida pelo juiz substituto MARCOS VINICIUS VON BITENCOURT. O juiz da comarca de São José do Cedro, LUIZ CARLOS CITADIN DA SILVA está de férias.
Em entrevista a reportagem da Rádio Integração, a promotora RAQUEL BETINA BLANK disse ter sido informada da liberação de LUCIANO da CRUZ, na segunda-feira, logo no início dos trabalhos do Fórum de Justiça.
Sobre a mobilização do final de semana que resultou na prisão do acusado, a promotora disse ter sido informada pelo delegado da Polícia Civil da comarca, CLEVERSON MILLER.
Quando solicitou o processo todo sobre o caso, foi informada da liberdade provisória concedida pelo juiz substituto.
A promotora disse ter entendido a comoção da sociedade em relação a liberdade do rapaz salientando que o Ministério Público está ao lado da população e ela também ficou surpresa com a decisão do magistrado, embora a respeite.
RAQUEL BETINA anunciou que ainda na segunda-feira pediu novamente a prisão preventiva do denunciado, mas seu pedido foi indeferido pelo juiz.
Segundo a própria promotora, na visão do juiz não há elementos suficientes para manter LUCIANO DA CRUZ preso.
Ela disse respeitar a decisão do juiz, mas não concorda com ela, por isso, está trabalhando para entrar com recurso junto ao Tribunal de Justiça do estado.
RAQUEL BETINA BLANK deixou claro que o Ministério Público está ao lado da sociedade e não faz parte do poder judiciário que é integrado por magistrado e servidores.
"O Ministério Público, o promotor não é um órgão dentro do magistrado, é uma instituição independente, incumbida da defesa da sociedade e, nessa independência, estamos trabalhando para tentar reverter a decisão do juiz no caso do LUCIANO da CRUZ", esclareceu a promotora de justiça de São José do Cedro.
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