A agroindústria catarinense teve um prejuízo entre 400 milhões e 500 milhões de reais com os bloqueios realizados pelos caminhoneiros no estado, entre os dias 18 de fevereiro e 3 de março.
A estimativa é da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).Entre os setores mais prejudicados por essa paralisação estão os da produção de aves, suínos e leite.
Após a liberação dos trechos, as empresas de carne retornam às atividades. Durante o bloqueio, a maioria delas precisou parar completamente a produção por falta de espaço para armazenar a carne, já que não havia como transportá-la para fora dos frigoríficos.
Em Chapecó, a maioria dos postos já tinha combustível nesta quarta-feira. Mesmo assim, o estoque ainda deve demorar uns dias para ser regularizado.
A mesma situação é vivenciada pelos demais municípios do Oeste, entre eles São José do Cedro conforme reportagem realizada ontem, pelo Rádio Jornal Integração.
No campo, os caminhões voltaram a recolher o leite dos resfriadores nesta quarta-feira. Muitos produtores tiveram que jogar fora o alimento, já que se trata de um líquido perecível.
Os protestos em Santa Catarina duraram duas semanas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, todos os trechos de rodovias no estado, estão liberados.
Segundo o inspetor IVO SILVEIRA, da PRF, os últimos cinco pontos foram liberados por volta das 9 horas e 30 minutos de terça-feira. Segundo o governo do estado, nenhum novo bloqueio foi registrado depois desta data.
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