Iluminação Pública ofertada pela CELESC para empresas é tema de debates na Câmara de Vereadores de São José do Cedro. Segundo o setor, o serviço é de péssima qualidade.

Na sessão ordinária realizada na noite desta segunda-feira, pela Câmara Municipal, entre os vários requerimentos apresentados, ARGEU PADILHA (PSD), ARLÍNDO BÍCEGGO (PMDB) e PAULINHO WOLFART (PP) fizeram uso da palavra para se reportarem à energia elétrica.

Inicialmente ARGEU PADILHA fez um pedido para a Administração. O pessedista solicitou explicações sobre o contrato entre a prefeitura e a empresa de São Miguel do Oeste que presta assistência técnica na iluminação pública na cidade.

Ele disse que muitos moradores o procuram semanalmente para reclamar dos serviços realizados por esta empresa.

Conforme PADILHA, "como estamos num período de muitas descargas elétricas, vários postes de iluminação pública tem apresentado defeito".

Relatou saber que a administração tem um custo mensal alto com o pagamento desta empresa que vem de São Miguel do Oeste.

PADILHA questionou o fato de que os consertos acontecem às vezes uma, ou duas vezes por mês. Conforme ele, alguns lugares estratégicos da cidade, geralmente em bairros mais afastados do centro, são os que apresentam problemas frequentes na iluminação pública.

"O conserto é feito num dia e no outro tem um raio que já queima de novo. Muita gente anda a pé, à noite e com a escuridão acaba se tornando perigoso", disse o vereador.

Ele pediu que a prefeitura estude uma forma de agilizar este conserto da iluminação, já que as taxas da COSIP são pagas normalmente pelos munícipes, não havendo descontos nos dias em que a iluminação pública está queimada.

Pegando o gancho, o vereador ARLINDO BÍCEGO (PMDB) também pediu para que a prefeitura efetue o conserto de pelo menos 4 postes de iluminação na comunidade de São Vendelino.

Segundo ele, são cinco postes na rua principal daquela comunidade e destes, quatro estão com as lâmpadas queimadas atualmente.

O líder do Governo PAULINHO WOLFART (PP) disse entender a preocupação dos vereadores de oposição.

Conforme ele, este serviço de iluminação pública é muito caro para a prefeitura. O vereador disse que a administração é refém das exigências que a CELESC faz para habilitar empresas a garantir o serviço de iluminação pública.

"Só tem esta empresa de São Miguel do Oeste e outra lá de Joinville. Fica difícil pegar gente que não é de nossa região", lamentou o progressista.

WOLFART ainda fez uma crítica à qualidade da energia elétrica oferecida nos parques industriais em São José do Cedro.

Relatou que esteve recentemente em contato com vários empresários das industriais 1 e 2 e percebeu in loco a má qualidade da energia ofertada às empresas.

Conforme WOLFART, quando ocorre um pico de produção, é constante que caiam chaves, que a luz fique em meia fase ou ainda que a energia seja cortada.

"Às vezes ficam 40 minutos, uma hora sem luz. Você imagina o prejuízo que isso traz para uma empresa que tem mais de 100 funcionários parados?", questionou o líder do Governo.

Diante disso, PAULINHO WOLFART sugeriu que a Câmara de Vereadores elabore um expediente para ser encaminhado à Regional da CELESC de São Miguel do Oeste pedindo explicações sobre a baixa qualidade da energia ofertada nas áreas industriais do município.

Ele disse que São José do Cedro precisa exigir da CELESC mais qualidade nos serviços ofertados a nossa comunidade, seja na cidade, ou no interior, que tem vários problemas e também acaba com prejuízos grandes.

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