O inverno está associado ao aumento dos casos de doenças, principalmente respiratórias. O alerta é da Gerente de Vigilância de Doenças Imunopreviníveis e Imunização, da Secretaria Estadual de Saúde, VANESSA VIEIRA DA SILVA.

Conforme ela, no frio, a baixa umidade do ar, as mudanças bruscas de temperatura e o aumento da poluição do ar são motivos de muita preocupação.

A época também provoca queda da imunidade das pessoas, tornando-as mais predispostas a desenvolver doenças, como por exemplo, a gripe, que pode causar a morte.

"No frio, as pessoas ficam mais aglomeradas em ambientes fechados, então, orientamos para que abram as janelas e ventilem os ambientes, lavem muito bem as mãos várias vezes por dia e sempre que tossirem ou espirrarem, cubram a boca com lenço descartável ou usem o antebraço", alerta a profissional de saúde.

VANESSA orienta também que não se deve levar a mão aos olhos, nariz e boca. A gripe é uma das grandes preocupações e essas medidas diminuem a circulação do vírus no ambiente, por isso são extremamente efetiva.

Já a Vigilância de Zoonozes da Secretaria esclarece que com a chegada do frio, as pessoas não podem deixar de lado os cuidados e as atitudes de prevenção contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.

"Mesmo com o frio, é fundamental continuar com os cuidados para evitar futuras preocupações. O mosquito tem uma diminuição nos períodos menos quentes, porém os ovos que as fêmeas colocam resistem até um ano e meio, ficam depositados nas paredes dos recipientes esperando condições favoráveis, que são água e altas temperaturas para o seu desenvolvimento", alertam especialistas.

Por tudo isso, lembra a secretaria estadual de saúde, é importante que as ações continuem para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Todos os dias do ano, esse cuidado deve permanecer.

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