Dados indicam que a cada 84 minutos um brasileiro morre afogado. Por isso, na temporada de verão, o Corpo de Bombeiros intensifica a orientação, segundo explica o soldado da corporação de São José do Cedro, Guarujá do Sul e Princesa, DOUGLAS BLASI.
Em entrevista à Rádio Integração, ele citou que em nossa região os casos de afogamentos não são corriqueiros, mas quando acontecem, em sua maioria são fatais.
O bombeiro militar frisa que em Santa Catarina a cada 100 mil, três pessoas perdem a vida por afogamento.
Entre as crianças de um a nove anos os afogamentos são a segunda maior causa de morte no estado.
Conforme ele, 25% das mortes por afogamento ocorrem em rios, 5% em lagoas e açudes. Os córregos, as cachoeiras e as piscinas somam, cada um, 2% das vítimas fatais.
Para evitar fazer parte desses números, DOUGLAS BLASI orienta as pessoas a buscar locais que tenham guarda vidas ou guardiões, além de indicações sobre profundidade e materiais de socorro como boias, por exemplo.
Ele salienta que também não se deve entrar na água após as refeições ou a ingestão de bebidas alcoólicas.
Segundo o bombeiro militar de São José do Cedro, os maiores riscos a que as pessoas se expõem são o desconhecimento do local de banho, a autoconfiança exagerada e o descuido com as crianças.
No caso de afogamento, ele recomenda em primeiro lugar fazer contato com o serviço de emergência, que na região é prestado pelo Corpo de Bombeiros e pode ser acionado pelo telefone 193.
BLASI frisa que também é importante ter a calma necessária para repassar o local da ocorrência e a situação da vítima, e proceder de acordo com a orientação dada pelo socorrista ao telefone.
A indicação, após pedir ajuda, é jogar uma boia, uma corda, garrafa pet, bola, um pedaço de madeira ou outro material flutuante para auxiliar a vítima.
O bombeiro militar ainda orienta a não bancar o herói e correr o risco de acabar se tornando mais uma vítima.
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