Desde ontem, os postos de combustível da região já registravam reservatórios vazios ou com níveis baixos e passaram a limitar a quantidade de compra.
É que, muitos dos transportadores estacionaram os caminhões e cruzaram os braços em adesão à greve nacional da categoria. Outros tiveram que parar em pontos de bloqueio que, diferente de São Miguel do Oeste, obrigam motoristas de veículos de carga a parar. Mas, a Justiça Federal já determinou multa de mil reais por hora para quem trancar as rodovias.
A questão é que esse cenário de insatisfações, que levou ao movimento grevista dos caminhoneiros já reflete no desabastecimento de combustível e, como numa reação em cadeia, ameaça o abastecimento de outros produtos, bem como o escoamento da produção agrícola, comercial e industrial da região.
Na manhã de hoje, a reportagem da Rádio Integração AM esteve em alguns postos de combustíveis de São José do Cedro e os empresários consultados confirmaram uma manhã de filas e drástica diminuição nos estoques.
Conforme frentistas, consultados no auto Posto Avenida, no centro da cidade, a gasolina comum acabou na manhã desta quarta.
O empresário IVANIR BALBINOT, proprietário do Posto do Barba, disse que a manhã foi de movimento intenso. Afirmou que a primeira medida a ser adotada foi proibir que pessoas levassem combustível em galões.
Ele acredita que levando em consideração o estoque atual seu posto de combustíveis deve ter condições de abastecer até a próxima sexta-feira.
Já o empresário DANILO TOIGO, disse que os estoques de combustíveis estão baixos. Afirmou que no dia de ontem um caminhão do fornecedor era para ter chegado a São José do Cedro, mas acabou parado em Maravilha.
TOIGO não garantiu até quando haverá condições de abastecer os veículos, motos e caminhões. Afirmou que grande parte de seus clientes tem optado por encher o tanque como forma de evitar ficar sem combustível.
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