A informação é da enfermeira JUCILENE GONÇALVES, responsável pelo setor de epidemiologia da secretaria de Saúde do município.

Conforme ela, os acidentes por animais peçonhentos aumentam consideravelmente no verão...
"Devido ao calor, umidade e período de reprodução, é mais comum ver os animais peçonhentos no verão. Podemos descrever os animais peçonhentos como aqueles que possuem veneno e entre eles estão serpentes, escorpiões, aranhas, abelhas, formigas, vespas, entre outros", afirmou a enfermeira cedrense.

Como forma de prevenir o contato com os animais peçonhentos, JUCILENE GONÇALVES citou que as pessoas devem utilizar calçados e luvas em atividades rurais, examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho antes de usá-las, afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários, não acumular entulhos, materiais de construção e lixos, limpar terrenos baldios, entre outros cuidados.

Em caso de contato com algum animal peçonhento, a enfermeira cedrense orientou que a pessoa procure atendimento médico imediatamente.

"É importante que a pessoa que teve o contato procure atendimento médico e repasse para o profissional as características exatas do animal como tipo, cor, tamanho, para que possa ser administrado o antidoto correto. Não deve se fazer um torniquete", orientou JUCILENE.

Com relação a número de pacientes de São José do Cedro que procuraram atendimento médico depois de contato com animais peçonhentos, JUCILENE GONÇALVES revelou que houve aumento de 2017 para 2018.

Disse que em 2017 foram 97 pacientes enquanto que em 2018 o número aumentou para 119 pessoas.

"Isso que muitas pessoas, especialmente do interior, acabam não procurando atendimento médico. Os animais peçonhentos podem matar e por isso a gente faz este alerta", finalizou a enfermeira de São José do Cedro.

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