As reclamações de pais acerca da falta da vacina, que protege difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, tem se tornado cada vez mais frequentes.

É que as doses, que precisam ser administradas às crianças aos dois, quatro e seis meses de vida, estão em falta na rede pública. Na rede privada elas custam em torno de 350 reais cada.

As Secretarias Municipais de Saúde informaram que dependem do repasse da vacina por parte da Secretaria de Estado da Saúde, que recebe o material do Ministério da Saúde. Há pouca informação sobre o assunto.

Até agora, a notificação feita aos pedidos dos municípios por parte da gerente de Vigilância das Doenças Imunopreviníveis e Imunização do Estado, LIA QUARESMA COIMBRA, é a divulgação de uma nota do Ministério da Saúde.

O texto informa que em novembro não foi possível realizar o envio de vacinas, pois a carga que chegou ao Brasil está aguardando parecer da OPAS, Organização Pan Americana da Saúde, para posterior liberação da Anvisa.

É que a remessa de vacina pentavalente adquirida foi reprovada em teste de qualidade. Por este motivo, as compras com o antigo fornecedor, a indiana Biologicals E. Limited, foram interrompidas pela Organização Mundial da Saúde, que pré-qualifica os laboratórios.

A pasta solicitou a reposição do fornecimento à OPAS. No entanto, não há disponibilidade imediata da vacina pentavalente no mundo e ela não é fabricada no Brasil.

Em nota, o Ministério da Saúde ainda frisa que quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde fará busca ativa pelas crianças que completaram dois, quatro ou seis meses de idade para vaciná-las.

Foto: Divulgação

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