Nesta semana, o equipamento foi desativado por que o contrato com a empresa proprietária não foi renovado.

Segundo o delegado da alfândega local, o auditor fiscal VALTER DURIGON, essa foi uma das decisões tomadas pela Receita Federal para reduzir custos. Mais quatro aduanas do país também tiveram o serviço suspenso.

Ele informa que o custo de manutenção do serviço de scanner, que permite visualizar o conteúdo de cargas sem abri-las, custava mais de 100 mil reais por mês.

Mas, o delegado da alfândega de Dionísio Cerqueira explica que a falta do scanner vai afetar principalmente a inspeção de cargas de carnes resfriadas e congeladas e de produtos de origem vegetal congelados.

Para ter condições de seguir fiscalizando, a proposta é a instalação de uma câmara fria que permita abrir essas cargas quando elas caírem na fiscalização obrigatória.

Na aduana de cargas Dionísio Cerqueira, conforme DURIGON, passam principalmente cargas de produtos agropecuários. São carnes, vegetais, cereais, hortifrutigranjeiros e bebidas.

São cerca de 1.300 caminhões por mês e 30% são fiscalizados via scanner. "Se o desembaraço aduaneiro ficar difícil aqui, a tendência é que as empresas optem por outras rotas", lamenta.

A redução de cargas, segundo ele, tem impacto negativo na economia porque causa retração na demanda por serviços de escritórios aduaneiros, hotelaria, gastronomia, consumo de combustíveis e outros.

Fonte: NSC/PortalTri

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