A informação é do despachante aduaneiro de Dionísio Cerqueira, MARCOS VOLTOLINI.
De acordo com ele, a notícia da retirada do scanner, que funcionava como uma espécie de raio-x das cargas e evitava a conferência física, pegou a população de surpresa.
Com isso, o despachante aduaneiro teme que algumas cargas, especialmente as que transportam produtos refrigerados, deixem de ser desembaraçadas pela aduana de cargas local, uma vez que não há câmaras frias.
A perspectiva é de impacto de cerca de 20% na movimentação, ou seja, em torno de 300 caminhões deixariam de passar pelo local a cada mês.
Para evitar isso, VOLTOLINI salienta que há uma movimentação por parte da sociedade civil organizada e também de gestores públicos para, de forma paliativa, evitar perdas com a instalação de câmeras frias na alfândega da Receita Federal de Dionísio Cerqueira.
Segundo ele, estão sendo solicitados orçamentos e ainda não há previsão sobre um desfecho para o assunto.
Outra tratativa, feita pelos representantes do segmento de comércio exterior na região, é para a privatização da aduana de cargas local.
"A maioria das aduanas terrestres do Brasil é privatizada. Percebemos que, embora tenha um custo maior, nestas o tratamento no desembaraço aduaneiro é mais célere. Por isso, vemos com bons olhos a privatização, cujo processo está sendo analisado pela Receita Federal e pode trazer novidades à região nos próximos meses", finaliza VOLTOLINI.
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