O esclarecimento é do comandante da Polícia Militar Ambiental, EVERTON RONCÁGLIO.
Como a Rádio Integração já reportou, historicamente as cidades da região enfrentam problemas por causa da maneira como era feito o sistema de esgotamento sanitário.
No passado, não havia controle sobre a questão e a maioria das edificações canalizava os resíduos diretamente na rede de drenagem pluvial e até mesmo nos rios.
Isso gerou um problema difícil de resolver e que afeta a sociedade atual, como no caso do mau cheiro e alteração da coloração da água de um dos afluentes do Rio Cedro, denunciado nos últimos dias.
O comandante da Polícia Militar Ambiental observa que o ideal seria a implantação de um sistema de coleta e tratamento de esgoto em toda a cidade, mas entende também que isso demanda bastante recurso e tempo para sair do papel.
Por isso, recomenda ações pontuais por parte de quem ainda usa sistemas precários, buscando orientação junto à prefeitura, já que cada município tem uma normatização sobre como deve ser feito o sistema de esgotamento.
RONCÁGLIO salienta que, atualmente, é bastante usado o sistema de fossa filtro sumidouro.
"Aqueles casos que não estão adequados e que conseguirmos identificar, com certeza, serão punidos por crime ambiental de poluição", finaliza o comandante da Polícia Militar Ambiental.
Amanhã, no programa Canal Aberto, às 11 horas, a Rádio Integração veicula uma entrevista com o engenheiro sanitarista que atua no Semae, o Serviço Municipal de Água e Esgoto, de São José do Cedro, DIEGO SMANHOTTO.
Ele abordará, detalhadamente, sobre o sistema de esgotamento sanitário adotado no município e os esforços para amenizar os impactos enquanto não há uma rede municipal de coleta e tratamento.
Qual estilo musical você gostaria de ouvir na Integração?