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22.09.2020 |

Solução para problemas gerados pela falta de saneamento básico é complexa e cara


 

A análise é do engenheiro sanitarista do Semae, o Serviço Municipal de Água e Esgoto, DIEGO SMANHOTTO.

De acordo com ele, a problemática em torno do esgotamento sanitário não é exclusividade de São José do Cedro.

A situação se repete em vários municípios do Estado, que colocam Santa Catarina como um dos piores no ranking nacional.

Para resolver problemas históricos, o engenheiro sanitarista pontua que são necessárias intervenções que causam transtornos aos moradores, como a abertura de valas nos passeios e ruas, e, além disso, demandam bastante dinheiro.

Segundo ele, há onze anos o orçamento era de cerca de 19 milhões para a cidade de São José do Cedro.

Por isso, comenta que é preciso buscar dinheiro via financiamento ou programas e emendas parlamentares estaduais e federais para investir no setor.

SMANHOTTO observa que já foram feitas tratativas neste sentido pelas lideranças de São José do Cedro, mas até agora, não foi possível obter o recurso.

A dificuldade de viabilizar um projeto de milhões, conforme ele, fica ainda maior agora, em razão da crise gerada pela pandemia causada pelo novo coronavírus.

Por outro lado, destaca iniciativas como a aquisição de uma área onde deve ficar a estação de tratamento do esgoto a ser coletado em São José do Cedro.

O engenheiro sanitarista frisa que os novos loteamentos, por exemplo, o Santa Rita 3 e 4, também já estão sendo feitos de maneira que no futuro, quando houver uma rede coletiva de coleta e tratamento de esgoto, as interligações possam ser feitas sem necessidade de romper ruas e calçadas.

"É um sistema que vai sendo executado de trás para frente. Começa pela estação de tratamento, prepara as edificações e vai ampliando para a rede coletora nos bairros e a ligação com os domicílios", detalha.

Até o momento, uma experiência que deu certo em São José do Cedro, conforme SMANHOTTO, é o sistema próprio de coleta e tratamento de esgoto, implantando no Loteamento Alta Colina.

Enquanto, não há uma solução coletiva, o engenheiro sanitarista lembra que a saída é uma adequação por parte dos proprietários de imóveis que ainda não usam sistema aprovados, como o de fossa filtro sumidouro.

As orientações sobre o assunto podem ser buscadas junto ao Semae, que apesar de não ter poder de polícia para fiscalizar e multar as irregularidades, tem sido solicitado para acompanhar a Polícia Militar Ambiental a fim de descobrir pontos de poluição, como o denunciado nos últimos dias por meio da Rádio Integração, no final da Rua Padre Aurélio.

 

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