No último aviso, emitido pelo Ciram, Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de Santa Catarina, a medição feita em rios da Bacia do Rio das Antas indica tendência de redução de 35 centímetros no nível de água.
De acordo com o presidente do Comitê Antas e bacias contíguas, JUNIOR KUNZ, que também é o diretor do Semae em São José do Cedro, a situação preocupa.
"Estamos vendo uma redução considerável de água nos rios e em açudes, bem como, na vazão da água de poços artesianos e caxambu", detalha.
Além da implicância direta na produtividade das lavouras, o presidente do Comitê Antas, observa que o poder público já faz transporte de água para consumo animal há vários dias em vários municípios.
Em algumas localidades, os sistemas de captação e tratamento de água para consumo humano também começam a ser impactados.
JUNIOR KUNZ destaca que o comitê atua como gerenciador e solucionador de problemas voltados aos recursos hídricos no Extremo-oeste, considerando como base um estudo sobre todos os rios que integram a bacia hidrográfica, que foi formalizado em um plano de gestão dos recursos hídricos.
Representantes do setor público e da sociedade civil organizada de toda a região discutem estratégias a médio e longo prazo, como incentivo à implantação de cisternas, fontes caxambu e a mudança das práticas para as ambientalmente corretas, a fim de mudar o cenário futuro.
"Nós temos chuvas, porém elas são mal distribuídas dentro de um ano ou no decorrer dos anos. Então, precisamos gerenciar o uso da água para que ela nunca falte", finaliza o presidente do Comitê Antas.
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