"Estas questões deveriam ter sido tratadas nos debates eleitorais, oportunidades em que ele não se fez presente. Eu lamento ter que tratar destas questões faltando poucos dias para encerrar o atual governo".

A afirmação é de FERNANDO WILL. Ele foi o entrevistado na manhã de hoje, no espaço da Unidade Móvel e, utilizando critério jornalístico, ocupou o mesmo tempo que o vereador do MDB e futuro prefeito, JOÃO DE ANDRADE, teve ontem.

Na edição de terça-feira, do Rádio Jornal Integração, ANDRADE teceu críticas à gestão da Saúde cedrense. Disse que a questão não é que houve sobra de recursos no setor, mas falta de atendimento à população desde o início da pandemia.

Ele falou por, aproximadamente, oito minutos. Este foi o mesmo tempo ofertado ao secretário de Saúde FERNANDO WILL, que rebateu os temas abordados pelo vereador de oposição, que deve ser o gestor de São José do Cedro a partir de 2021.

FERNANDO WILL ressaltou que foi secretário de Saúde por mais de cinco anos e retornou à função no dia 17 de novembro, após um afastamento exigido pela lei eleitoral.

O objetivo, segundo ele, é fazer uma transição de governo transparente e garantir que os programas ofertados pela atual administração na área da Saúde continuem em 2021.

O secretário garantiu que não houve paralisação no atendimento às pessoas por conta da pandemia. Citou que foram seguidos os protocolos sanitários, aconselhando as pessoas sobre quando solicitar atendimento nas unidades.

Ele explicou que há uma série de critérios técnicos e regulações que a Secretaria de Saúde precisa seguir quanto aos encaminhamentos de exames, às consultas e aos procedimentos. Isso vale para São José do Cedro, assim como, para outros municípios, esclareceu.

FERNANDO WILL disse que os veículos citados pelo vereador do MDB foram adquiridos com recursos de emendas parlamentares, somados a recursos da prefeitura.

"O objetivo ao comprar um carro melhor é dar mais conforto e segurança para nossas pessoas que, doentes, precisam de atendimento em outros centros maiores", detalhou.

Com relação à citação de JOÃO DE ANDRADE a respeito de uma ajuda a um portador de deficiência, no valor de 280 reais, para a realização de um exame, o secretário de Saúde disse:

"Nós não podemos dizer que a regulação do CIS/Ameosc vai ser gerida da forma como estão pintando por aí. O CIS/Ameosc vai respeitar o processo de regulação, assim como é feito hoje. O secretário não define o que gasta, não escolhe as pessoas para as quais vai autorizar os exames. O que foi citado pelo vereador não está contemplado na regulação estadual, não tem prestador no CIS/Ameosc e o município não dispõe disso. Não podemos ser acusados de algo que não está à disposição das pessoas", afirmou.

FERNANDO WILL frisou que é preciso ter responsabilidade com as informações e respeito com a verdade.

"Não queremos o mal da população. Pelo contrário. O que estão fazendo é jogar a atual administração contra as pessoas", lamentou o secretário.

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