De acordo com a coordenadora local do programa que busca ajudar mulheres vítimas de violência, GISELE TRENTIN, esse dado se refere às três cidades, incluindo Princesa e Guarujá do Sul, desde outubro de 2019.
Ela explica que no início da pandemia houve um aumento no número de mulheres que buscaram auxílio do programa, por exemplo, para a expedição de medidas protetivas. Mas, desde o início deste ano tem sido observada uma redução.
A policial militar explica que, ainda que com algumas adaptações, o atendimento é feito às mulheres também utilizando ferramentas tecnológicas.
Segundo ela, algumas mulheres, vítimas de violência, mantêm as medidas protetivas de urgência até o final do processo de divórcio, por exemplo, ou enquanto perdurarem as ameaças, outras pedem a revogação antes, às vezes, até por um entendimento com o agente da agressão.
"A maior parte das medidas protetivas expedidas na nossa comarca não são de flagrantes, são de violências que essas mulheres sofrem ao longo do tempo e acabam sendo registradas na Polícia Civil", detalha.
GISELE TRENTIN pontua que além dos casos que envolvem a violência física, há outros tipos que passaram a ser criminalizados, por exemplo, a violência psicológica.
Com a nova previsão da Lei Maria da Penha, as mulheres podem fazer prints de conversas em redes sociais, gravar áudios, apresentar testemunhas que ouçam essas ameaças e humilhações e denunciar na Polícia Militar, ou na Polícia Civil.
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