Profissionais da Apae de São José do Cedro vão ao Legislativo divulgar campanha Agosto Laranja e propor reflexões sobre o que ainda pode ser feito para a prevenção às deficiências.

A diretora da entidade EDIANE SIEBENEICHLER e as profissionais KÁTIA CARON e CRISTIANE LUVIZON estiveram na Câmara de Vereadores segunda-feira, dia 31.

KÁTIA destacou a importância da lei municipal aprovada em 2017 para instituir a campanha Agosto Laranja em São José do Cedro, contudo, cobrou maior investimento, tanto de recursos quanto em ações por parte do poder público para a prevenção às deficiências.

"Algumas ações de prevenção dependem de recursos. Mesmo com todo nosso esforço o número de crianças com deficiências não está diminuindo. Sabemos que 70% das deficiências podem ser prevenidas e, a prevenção sempre é mais barata", pontuou.

A diretora EDIANE acrescentou que, atualmente, a Apae de São José do Cedro conta com 40 profissionais ao todo e atende 134 alunos, entre os que frequentam diariamente e os que vêm somente para os atendimentos. Há, ainda, crianças na fila de espera.

CRISTIANE mencionou que a intenção, durante a campanha deste ano, é promover uma reflexão. Provocar outros setores da sociedade para que façam mais pela prevenção às deficiências.

Com a crescente no número de diagnósticos, a preocupação é que a Apae enfrente mais dificuldades para atender a demanda no futuro.

Por isso, sugere maior envolvimento no projeto de prevenção desenvolvido pela Apae, assim como, no atendimento de crianças que são diagnosticadas não especificamente com alguma deficiência, mas com transtornos como hiperatividade, dislexia.

Estes não se enquadram para atendimento na Apae, precisam de acompanhamento ainda assim, mas não têm suporte adequado no momento. A saída é buscar serviços particulares.

A vereadora MÁRCIA DEMOSSI, do Progressistas, proponente da lei que instituiu o Agosto Laranja em São José do Cedro, frisou que a prevenção começa muito antes da gravidez, com orientações de saúde, planejamento familiar e prossegue na gestação, também no decorrer do desenvolvimento da criança.

Ela destacou a importância de investir mais em prevenção já que os custos para diagnóstico e posterior tratamento são caríssimos. Além disso, há impacto para além do financeiro, que reflete em dificuldades no contexto familiar e da sociedade como um todo.

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