Comitiva do Mato Grosso do Sul visita Guarujá do Sul para conhecer método de trabalho da Cooperflor e de propriedades associadas.
De acordo com o agricultor da linha Maidana, ELIZER WERNER, a visita de lideranças e agricultores de Brasilândia, aconteceu na quinta-feira da última semana.
Em função do mau tempo, a recepção foi feita somente na sede da Cooperflor. Caso contrário teria visitação também à propriedade da família WERNER.
ELIZER detalha que a intenção dos sul-mato-grossenses é criar uma cooperativa a exemplo das que existem no Oeste de Santa Catarina para garantir a sobrevivência das pequenas propriedades rurais daquela região.
Segundo o agricultor guarujaense, cujo pai foi um dos sócio-fundadores da Cooperflor, a organização surgiu para barganhar melhores preços ao leite entregue para a indústria, passou a ser utilizada para buscar preços mais baixos de insumos por meio de compras coletivas e evoluiu ao longo dos anos. Hoje conta também com agropecuária e supermercado estabelecido na cidade.
Além da história da cooperativa e das dificuldades enfrentadas, ELIZER também contribuiu contando à comitiva sobre o modelo de produção adotado na propriedade de 10 hectares, localizada na linha Maidana, e que permite geração de renda suficiente para a permanência da família no meio rural.
Segundo ele, no espaço há produção de leite, feijão, mandioca, melado batido, pipoca. A diversidade e o modo de produção orgânico garantem a renda familiar mesmo em pouca terra.
O agricultor guarujaense disse que é uma satisfação servir como referência de que é possível a sustentabilidade com prática da agricultura em uma pequena propriedade e destaca que isso é possível quando se busca inovar.
Fotos: Divulgação
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